77/104
"Eu, que bem mal cuidava que em efeito
Se pusesse o que o peito me pedia,
Que sempre grandes cousas deste jeito
Pressago o coração me prometia,
Não sei por que razão, por que respeito,
Ou por que bom sinal que em mi se via,
Me põe o ínclito Rei nas mãos a chave
Deste cometimento grande e grave.