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«Das grandes naus do Samorim potente,
Que encherão todo o mar, co a férrea pela,
Que sai com trovão do cobre ardente,
Fará pedaços leme, masto, vela.
Despois, lançando arpéus ousadamente
Na capitaina imiga, dentro nela
Saltando o fará só com lança e espada
De quatrocentos Mouros despejada.